quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz Ano Novo 2016


Estamos a contar em ordem decrescente as horas para entrarmos no próximo ano 2016. 

Que seja um ano diferente para melhor, Próspero, Cheio de Alegria, com muita Esperança e Felicidade para todos vós.

Que os Sonhos se possam tornar realidade, os objectivos alcançados;

Mas sobretudo que haja Paz, Amor e Optimismo.

Um Feliz Ano Novo


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Os Meus Rascunhos - Serviços de Urgência, Profissionais e a Sociedade


Ciclicamente tem-se falado na desvirtualidade do sistema de saúde nas urgências hospitalares, nomeadamente quando vem a público o relato de algum caso real, mas que com o agrément de alguma comunicação social, pela continuidade, levantam exagerada celeuma, de acusações múltiplas, perseguição linguística aos profissionais de saúde, indiscriminação indesculpável, quando o problema se relaciona com o problema de organização, nomeadamente os circuitos internos e externos entre os vários serviços de saúde e não com a qualidade individual e colectiva dos mesmos.

As notícias iniciam-se normalmente com o objetivo de uma investida aos profissionais de saúde, normalmente médicos e enfermeiros, como tem sido o caso tão propagado nos últimos dias, fazendo esquecer ou fazendo por esquecer o verdadeiro cerne das questões que ao longo das dezenas de anos têm permitido o aparecimento de situações graves, com mortalidade negligente ou morbilidade por erro, que de certeza nenhum médico ou enfermeiro desejará que deva acontecer.

Mas mais uma vez, tal como o Governo anterior conseguiu desde 2011 dividir o povo português aplicando, com sucesso, uma “guerrilha” entre trabalhadores privados e funcionários públicos, aproveitam ainda o seu anterior poderio para impor nalguma comunicação social (felizmente poucos), manchetes e artigos sequenciais, duvidosos e escusos, abusivos e indiscriminatórios.

Mas mais grave é o facto de se querer originar atualmente uma Guerra entre Médicos e Enfermeiros, verdadeiros suportes na resposta à doença, que infelizmente já começa a dar algum efeito, entre ambas as áreas profissionais, nos trocadilhos que vão aparecendo nomeadamente nas redes sociais mas que nenhuma das quais merece.

O mediatismo que a classe politica sempre estabeleceu para si própria, desde o 25 de Abril de 1974, não deixa de ser alheia a confusão e mal-estar que se vai verificando ciclicamente, cuja fuga se transmite no ataque aos mais frágeis para dar a imagem que tudo tentaram fazer mas uns “tipos que por aí andam a tentar boicotar…”, na minha óptica o que é imboicotável, por indiferença social, desconhecimento do que é ser colectivo, farsa ilusória, passividade apática e por incompetência de alguma classe politica reinante.

O Povo Português não tem culpa;

Nenhum doente recorre a um serviço de urgência sem justificação, indo ao mesmo, por necessidade de querer resolver um sintoma, ou um problema clínico, que por mais pequeno que seja, de certeza que lhe é incomodativo, senão aí não recorreria, estando a perder o seu tempo se não estivesse doente.

Fala-se de organização dos serviços de urgência hospitalares há dezenas de anos; fazem-se seminários com presença de várias entidades como sejam também a Ordem dos Médicos, como em Setembro do corrente ano sobre constrangimentos e oportunidades dos serviços de saúde com individualidades mediáticas da praça pública, seminários esses que se vão repetindo a cada ano como se de uma Bíblia ou Antigo Testamento se tratasse, porque as sapiências eruditas ficam no esquecimento não passando do culto académico para o mundo prático.

Talvez em vez dos melodramas, seja tempo de definitivamente se definirem as prioridades em termos dos serviços de urgência, seja no sentido organizacional, nas necessidades gerais, na articulação entre as diversas identidades seja intra ou extra-hospitalar, na forma de contactar, comunicar e transportar, ultrapassando as fragilidades e os constrangimentos, com o bom senso e o juízo racional que ainda acredito que possa haver neste país.

Amanhã pode ser um de nós que necessitemos de uma resposta célere, qualitativa e multidisciplinar, para continuarmos a viver sem ou com a mínima morbilidade.

Posso ser eu ou você; então lutemos todos por isso com a convicção, o nexo, a responsabilidade e a certeza das coisas serem definitivamente bem feitas.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Os Meus Rascunhos - O Natal É Celebração


Aquela noite estava chuvosa e fazia frio; uma neblina ajudava ao desanimo dos poucos pássaros que se encontravam perdidos, ou porque se esqueceram de emigrar, por distracção, ou porque não foram aceites pelos seus homólogos para uma emigração para terras tão distantes, ou porque a velhice começou a ser sinal de fraqueza mental (têm células semelhantes ao do nosso neocortex)) e porque também a faceta muscular não lhes é perdoada com o passar dos anos.

Fomos ativados através da viatura médica de emergência médica, tendo na altura sido pouco perceptível a razão da pressa, mas em elevada velocidade chegámos ao local indicado.

Na cidade, coloração visível, de luzes díspares e intermitentes;

Estávamos no Dia 24 de Dezembro, em que estaria a acontecer algo, podendo estar a vida de alguém em risco.

Quando chegámos ao destino indicado, percebemos: O desaparecimento de uma pessoa, na altura refletida através dos holofotes, no interior e no fundo de um poço. A estimulação positiva efetuada verbalmente pelo Bombeiros que com a sua competência e solidariedade para com o cidadão comum, tentavam com os seus meios retirar o mesmo do local onde se encontrava.

Tudo foi rápido, pese a indiferença que foram o passar das horas, até alguém ouvir um grito que mais parecia um gemido, mas sendo ou não, vinha de um ponto longínquo, mas que na realidade estava mais perto do que inicialmente se previa.

Apresentava um estado clínico hipotérmico, com dificuldade em respirar, porque os pulmões não toleraram o excesso de água que para eles entrou; foi aquecido, entubado e ligado a um ventilador, tendo logo que possível, sido transferido para um serviço de cuidados intensivos no hospital.

Passaram algumas horas e estávamos já no dia 25 de Dezembro, poucos minutos passavam da meia-noite;

Os madeiros, algures dispersos pela cidade; muita gente envolvente, garrafas meio vazias ou vazias, gente que parecia dançar, meio cambaleante, danças anómalas não estilísticas pelo menos no que diz respeito ao conhecimento que tenho dessa arte.

A felicidade de um sucesso clínico, numa noite fria e desamena, que mais lembrava a vontade de se estar em família, perto de uma lareira, em tertúlia geracional, razão de milhões de portugueses estarem a essa hora no seu ambiente fechado, luzidio e aquecido.

A melhoria progressiva do doente, até que, no dia 31 de Dezembro, se tirou o tubo que o ligava ao ventilador e pouco depois as suas palavras de esperança: “Hoje é dia 25, Dia Santo, de Natal, o Nascimento do Menino Jesus; tão bem me sabia, se me pudessem dar, uma fatia de bolo-rei”.

Pese a confusão, porque de nada se recordava, a não ser que o dia poderia ser o de Natal;

A satisfação de um ser humano, como homem que é, vivo, melhorado de uma situação em si grave, percebendo que acordou de um sonho que não sabia ter tido;

Comprámos um Bolo-Rei;

Envolvemos o leito do doente e saboreámos com prazer a vitória da solidariedade de dois mundos semelhantes: O sofrimento do doente enquanto doente, superado pela sua força intrínseca, adjuvada pelo conhecimento médico, como também pela solidariedade envolvente que prima na esperança de sempre se tentar fazer o melhor bem possível.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Mensagem de Natal


A NOSSA MENSAGEM DE NATAL DE 2015


Foto João Gabriel em Festas de Campo Maior 2015


Um Feliz e Santo Natal para todos vós, com Alegria, Felicidade, Amor, Paz e grande Harmonia

São os desejos da Minha Família para Todos Vós

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A Maratona


Persistência e Firmeza podem ter como exemplo a MARATONA, corrida bela e interminável, que continuará muito para além da nossa morte.

Pode ser difícil perceber o porquê da vontade das pessoas correrem, sem preconceito de medalha, ou de vocação ou simplesmente por imaginarem uma eventual medalha para uma estante estática que nada lhes vai acrescentar em termos de satisfação.

Mas já a lenda dos 42,195 quilómetros, revivência da corrida de um jovem Ateniense para anunciar aos conterrâneos a vitória sobre os Persas, provoca no século atual, pejado de pessimismo, negativismo e desanimo, uma prova de resistência ao estorvo político, de esperança pelo futuro e da vontade de ultrapassar obstáculos e dificuldades, não alheias à complexidade que por mais estadista se seja, sente-se na vivência da dinâmica existente no nosso dia-a-dia.

Será por isso que as pessoas correm com o seu prazer desmesurado, colocando em prova uma resistência ímpar, uma esperança mundana e uma vontade invulgar, correndo para se sentirem vivos, revivendo a sua antítese, lançando a si próprios um desafio que muitas vezes ultrapassa a sua própria compreensibilidade.

A confiança própria;

Esquecendo o desgaste físico lançam a si próprios um próprio desafio: A descrição da sua experiência às gerações vindouras, transmitindo encorajamento, estímulo e uma confiança firme, que ultrapassa e abafa qualquer incerteza, abatimento interior, negativismo espiritual, transferindo esperança, confiança e segurança, sabendo que o próprio objetivo é cruzar a meta com ou sem fôlego, mas com a felicidade de se conseguir uma façanha talvez inexplicável para os mesmos, mas compreensível à luz da razão dos próprios sacrifícios.

Como se fosse uma levitação;

O entusiasmo do ego, a felicidade orgulhosa de suplantar o inultrapassável, a felicidade de vencer a sede atroz e de ultrapassar o calor inimaginável, a dor esquecida do desgaste físico, o suor a espairecer-se, o cansaço evaporado, a exaustão a ficar oculta relaxamento ultrapassa o orgulho que nessa altura deixa de ter importância, seja qual seja a sua intensidade

É ser-se conhecedor dos próprios limites, sabendo que o tempo cumpre o seu papel, da decadência física, mas que até lá possa ser em glória, na satisfação do gozo que dá correr, mas que não deixa de haver para os mesmos um sentimento de orgulho, numa máquina humana que sendo orgânica nessas alturas poderá ter de funcionar com se inorgânica fosse.

A energia positiva a ultrapassar a barreira do psiquismo dúbio.


domingo, 13 de dezembro de 2015

Paciência versus impaciência

Somos seres pacientes mas muitas vezes impacientes;

Custa-nos muitas vezes, como pacientes, lidar com os impacientes, mas pode acontecer não sabermos onde começa a paciência e termina a impaciência.

O nosso humor varia perante alguém que discutindo determinado assunto pode estar a ferver em menos ou mais água com temperatura variável, dependente do ato de comover ou ser comovido, da emoção da altura, da maior ou menor perturbação, ou da agitação, que determinado assunto possa trazer ou provocar, ou mesmo da força interior para evitar o “vou-me embora, não estou para isso”.

Mas a paciência é uma precioso valor interior na qual todos precisamos amadurecer ao longo da vida, força intima que no fundo “ordena” o nosso equilíbrio psíquico, dificultando o virar as costas aos problemas que muitas vezes preferimos não confrontar ou não sermos confrontados.

Mas será que paciência terá alguma coisa a ver com paixão e a impaciência com inquietação?

Ou será que a paciência pode ser desespero, escamoteado pela virtude?

A impaciência será a debilidade do forte e a paciência a força do débil?

A paciência faz-nos imergir no âmago da vida mas a impaciência torna-nos ofegantes, por vezes esbracejantes, que nos acaba por atropelar a nós próprios. A paciência pede e dá-nos tempo, a partir da confiança que abraça o próprio ser humano, mas nem sempre serve de instrumento suficiente para com o tempo controlar a impaciência.

Ambos têm o seu caminho a percorrer, seja lógico e racional ou incoerente e irracional.

O talento é a paciência sem fim; afinal qual deles na vida atual terá a maior razão?


Eu não sei. 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O Sporting, o Jesus e o Natal

Bem, os meus sinceros parabéns; não deixa de nos orgulhar por ser um clube português. Haja Jesus e o natal!

O Sporting recebeu e venceu esta noite o Besiktas, por 3-1, carimbando assim o passaporte para os 16 avos de final da Liga Europa.
DESPORTO.SAPO.PT



A Nova Pintura do Estádio José Alvalade



A Futura coloração "azulada" do Estádio de Alvalade após a debandada de toda a equipa de Ciclismo do Sporting para os lados do Dragão F.C.Porto.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O Estado Islâmico e a Alemanha Nazi

                                                  
Tanto a Alemanha Nazi durante a segunda guerra mundial, sob o auspício da supremacia da raça ariana, tal como o atual Estado Islâmico, que sob o prenúncio da formação de um novo território se está considerar como um califado do século XXI, ambos foram motivados pelo desejo de proceder a uma limpeza étnica por forma a eliminar aquilo que não sendo pelos mesmos considerados seres humanos, são imponderados como “uma coisa que por ali anda”.

A semelhança, a parecença, mas numa identidade diferente: Hitler conseguiu justificar o extermínio dos milhões de Judeus a partir da pseudociência eugénica, criando atrocidades que ainda hoje vão sendo relatadas, na literatura internacional, como por exemplo no recente livro “Se isto é uma mulher” de Sarah Helm, que descreve as barbaridades a que foram sujeitas centenas de milhares de mulheres a formas brutais de tortura e extermínio.

Estado islâmico fundamenta o genocídio e a brutalidade terrorista com o conceito de “takfir”, a apostasia - “ação de renegar a fé e religião” - para extremar a purificação religiosa encapotando a bandeira sob um Islão, pertencente a quem sob o terrorismo encapota o poder próprio, através de um estandarte falso, que tenta demarcar um território que atualmente não lhes pertence.

Todos os que não sigam as suas regras são heréticos e culpados de um pecado tão grave que só pode ser punido com a morte. 

A Inquisição em Portugal na Idade Média já assim foi: Julgava sumariamente os “acusados” de heresia, muitos por serem discordantes e dissidentes, com ideias opostas ao regime, provocando aos mesmos atrocidades, que muitas das vezes terminavam na morte através do fogo.

Ontem, como hoje; a Idade Média e o Século XXI;

Sempre o poder político e económico, com todas as suas forças ditatoriais em ação, tal como na Alemanha nazi ou no Estado Islâmico, encapotados naquilo que lhes oculta a sua verdadeira natureza, ou seja a violência absoluta, seja através de atrocidades incomuns, através de uma radicalização feroz, para a conquista de um mundo, que cada vez mais começa a valer menos.  

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A Perfeição e a Imperfeição


Foto João Gabriel

No seu primor, orientam-nos irrealisticamente para uma ilusão de um facto que pensando ter sido atingido esse “clímax”, auge e apogeu do endeusamento humano, ninguém os pretende alterar, nem modificar, nem intervir, muito menos aprimorar ou retocar. Aí começa a perturbação real da “desalma”!

O Ser, julgado por si próprio Perfeito, julgando-se irrepreensível, não admite diferenças por excesso ou por defeito, seja qual seja o fim em si mesmo.

Lutará ainda hoje a humanidade pela Perfeição absoluta?

O homem Perfeito a existir será um omnipotente, todo-poderoso por isso mesmo, apenas podendo ser admirado à distância, até porque a Perfeição acaba por ser uma Imperfeição, por isso mesmo uma obsessão; Hitler existiu na sua perfeita Imperfeição, julgando-se o mais perfeito do mundo!

Vejam-se as guerras por algo inatingível, as lutas pela supremacia política, os conflitos para demarcação territorial ou as discórdias pelo interesse económico.

Aí começa a incompreensão do mundo, provocado pelo desentendimento humano, por vezes devido à idiotice ou à imbecilidade daquilo que não é facilmente explicável, nas leis da sociedade, porque a Perfeição pode não se conseguir explicar nas regas da boa moral.

A Perfeição sendo estática (a beleza) …Existe só para ser admirada!

Mas se existe, deve ter a sua própria função: Fazer com que cada um de nós conheça a sua Imperfeição, os seus erros, os lapsos desnecessários, equívocos inúteis, indefinições escusadas ou a ambiguidade supérflua.

Mas a Imperfeição será o caminho aberto para a utopia? Será que o Perfeito tem de ser desumano, porque o ser humano é um ser Imperfeito?

Então se tudo na realidade deve ser Imperfeito, então o Amor entre os humanos talvez seja razão única da Perfeição dentro da Imperfeição de um mundo enganado, contra si mesmo.

A Imperfeição é então Arte, desde que com ela saibamos conviver.

Mas se não achamos o mundo Perfeito é porque a Imperfeição está intrínseca em nós próprios como ser humanos que somos.

Por tudo isto, só chegaremos um dia a ser Perfeitos quando definitivamente reconhecermos a nossa permanente Imperfeição.

Até porque, até hoje, é a Natureza a que mais próxima se encontra da Perfeição, porque é ela que mais consegue suportar a Imperfeição humana.

Por mais inacabada que seja, essa “Quase” Perfeição pode acabar sem passar pela etapa da Imperfeição; vejam-se por exemplo as destruições dos Templos Históricos que a Fénix Islâmica tem efetuado, tentando reconfigurar na Perfeição e no Belo o impossível, não destruindo, mas simplesmente passando a imaterial (pó) aquilo que deixou de ser material (monumentos…) 

Apenas o Amor pode ser Perfeito…E só de vez em quando…! 


sábado, 28 de novembro de 2015

A magnificência dos gatos


O gato é um animal que pode não se gostar, mas quem passa a ter contacto com o mesmo não desdenha outra possibilidade para além daquela que sempre foi considerado como o grande amigo do homem, ou seja o cão.

O gato sendo predador e pese poder viver num ambiente doméstico, é sempre um animal autónomo e independente relativamente ao seu dono, tendo alta capacidade de adaptação ao ambiente em que é inserido, seja naturalmente ou “à força”, seja dito como se viesse “de cativeiro”.

Demonstra a sua independência relativamente ao dono, que poderá ter a ver com a sua personalidade de descendente de felino, mas nunca o abandonando; tenho o meu exemplo que quando abro a porta da minha casa as minhas gatas, terão farejado à distância, aguardando pelo barulho de uma chave a abrir uma porta, que as põe felizes por confirmarem o regresso “daquela coisa” que lhes dá presença e animo para a sua vivência no seu dia-a-dia, pese o interesseirismo da espera pelo “biscoitinho”


Para o ser humano, pensante nos seus problemas diários em termos profissionais muitas vezes pesados já que por vezes pode estar em jogo a vida de um ser humano, passa a ser desde logo o seu Mindfulness transitório, bastando tentar perceber o contexto daquilo que é a inter-relação e interligação com um animal que nos provoca uma cativação, não sei se pela sua dominação pelo mundo ou pela nossa perceção devido à sua beleza.  


Eles entendem-nos; e percebem o nosso estado de espírito; mas também salvam vidas; veja-se o texto de hoje do jornal de noticias em que quatro gatos deram sinal de perigo da seguinte forma: "O que estava a dormir com ela  (a dona)acordou-a e os outros também, a darem marradas na porta"...


Aproximam-se, quando assim o entendem, sorrateiramente, fazendo-nos, se para aí estiverem virados, a companhia que consideramos ser de ouro, porque nos dão serenidade, tranquilidade, paz e sossego, no fundo aquilo  que a nossa alma pretende e deseja na presença de um animal que nos consegue fazer esquecer as preocupações do dia a dia , como sejam os espíritos que na terra se lembram de atormentar a inocência do próprio ser humano.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Recantos "inspiradores" na Serra da Estrela


A Serra da Estrela tem a sua beleza "fria", mas sem ser indiferente na sua paisagem bélica e “agressiva” aos espaços recônditos, ocultos e felizmente ignorados, razão pela qual se vai mantendo e preservando a sua natureza, aproveitada pelo nossos ancestrais sem provocarem a erosão que o mundo actual sofre em paisagens que possam ter sustento e fulcro turístico.
                                                 

Algumas imagens desses recônditos, autentico paraíso escondido, felizmente ainda existente neste pequeno país, mas que poderá ser grande se soubermos estimar aquilo que poderá por todos nós continuar a ser apreciado. 



terça-feira, 1 de setembro de 2015

De novo a Politica Eleitoralista no Seu Auge!




Todos temos a consciência de que a politica está presente e inerente ao nosso dia a dia, desde que nos levantamos até ao deitar.

Mesmo no "sonambulismo" da noite em que sonhamos e temos um sono que pode estar pesado, a própria politica está intrínseca e é inseparável do nosso "eu" e "ser", quer queiramos ou não, influenciando particularmente a nossa disposição ou sentido de vida profissional, que assim vai fluindo no fundo, "ao sabor do vento"...

A propósito de mais uma campanha eleitoral, extremamente politizada, que até ao momento não tem trazido ideias relevantes de qualquer dos partidos envolventes, num país entregue ao deficit pesado e que sabemos continuar a ser esse o futuro, não vislumbrando por isso mesmo a possibilidade de podermos sorrir nos tempos que virão!

Ou se existe é um sorriso com um sabor amargo...

Até quando as nossas almas continuarão a ser moídas? 


domingo, 30 de agosto de 2015

As Férias, o Passado, o Presente e o Futuro


Quando se aproximam as férias, o nosso corpo e mente, a "pessoa" em si mesmo, sente uma rapidez e celeridade, imperceptível na razão em si mesmo, que provoca essa pressa de atingir esse dia diferente no calendário, mas igual a muitos outros que se foram passando ao longo do ano.

Pois,

E esse dia, essa ultima hora de trabalho chegou; relembrança do nada, vazio num vácuo de quem fica paralisado no pensamento, como se de um estado ébrio se tratasse; tensão estranha já que a lógica deveria ser a ligeireza de quem numa piscina se vai deixando flutuar, sem sabor da ondulação, mas muitas vezes sendo uma lógica imponderada e também imperceptível.

Essa tensão muscular ou cerebral, ilusória, aparente, mas visível, fantasia no fundo o peso, melhor, o fardo de um ano de trabalho, equilibrado pelo sol, que obscurece a nossa pele ou pela lua que pela sua imponência esférica, nos faz reflectir, na contemplação…por vezes do nada.

Ultrapassada a fantasia, transposta a ilusão, terminadas as horas que tentámos transformar em dias, ou anos, reaparece a ultima recordação. Onde ficámos, para se poder continuar o trabalho, que durante algum tempo ficou esquecido na nossa memória,

Pois continuará a ser esse o nosso futuro… 


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Fernando Pessoa e a Razão do Não Viver a Vida










"Os mortos nascem, não morrem.
 Estão trocados para nós, os mundos. 
 Quando julgamos que vivemos, estamos mortos; 
 Vamos viver quando estamos moribundos."


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Mourinho: O Ser Prepotente


Aquele era um dia diferente dos passados em anos anteriores, mas semelhante no mau feitio, desde os tempos em que Mourinho sentia a irritação fácil aquando do insucesso, nomeadamente na sua célere passagem pelo Real Madrid.

A Médica Eva Carneiro, popular pelas bandas do Chelsea, entrou em campo para assistir um jogador do seu clube, levando Mourinho a “um ataque de nervos”.

“Seja o homem do equipamento, o médico ou o secretário, no banco é preciso entender o jogo”, disse posteriormente Mourinho para apaziguar o absurdo da reacção intempestiva, tal como o vídeo que circula na Internet comprova a atitude reprovável e desnecessária.

Reprovável e desnecessária quando é o clube de futebol que paga o ordenado à equipa médica?

Mourinho em pouco tempo evidencia que necessita de tomar ansiolíticos ou hipnóticos para controlar esses últimos “ataques de nervos”, ou atente-se também na derrota recente da Taça de Inglaterra em desproposito da reacção da medalha de derrotado, quando a fez voar, não sabendo o próprio que face ou olho a mesma poderia atingir; teve sorte, uma criança inteligente, com reflexos conseguiu segurar e apanhá-la no ar.

Tendo o mesmo um familiar directo doente, em dedicação (ou por desconfiança dos profissionais de saúde portugueses) trouxe uma equipa de enfermagem para acompanhar o seu pai dia a dia, hora a hora, o que pese “o extremo estrangeirismo” não deixa de ter o seu próprio mérito, pese embora serem os ingleses a necessitarem dos enfermeiros portugueses, garante da qualidade que estes de certeza evidenciam e por isso são tão solicitados em Inglaterra.

É mesmo este o cerne da questão,

As classes profissionais têm os seus códigos de Ética e também os Deontológicos, que terão de ser cumpridos sob pena de processos de inquérito das Ordens Profissionais e mesmo juridicamente, podendo ser condenados sobre o pretexto de falta de assistência, considerando ser negligência voluntária ou involuntária.

Mourinho ou não sabe tudo ou faz-se de esquecido, desprezando nesse sentido uma das facetas mais salutares da vida: A dignidade pela integridade física e psíquica da pessoa humana, neste caso de um jogador do seu staff, que tendo desprezado, tinha sido sua obrigação ampará-lo, apoiá-lo e dar força à equipa médica que entrou no relvado para o tratar.

Existem na vida coisas mais relevantes e importantes que a vitória: RESPEITAR A DIGNIDADE HUMANA!

Mourinho: É melhor perceber que deve de novo “acordar” para o mundo que a todos rodeia, não olhando a todos os meios, nomeadamente os “impossíveis” para atingir um fim em si mesmo. Deve-se ser compassivo na nossa vida diária; sendo assim não existem barreiras insuperáveis. Para além de não se condenar O BEM, que se dê mérito ao valor da VIRTUDE tal como foi a atitude da médica Eva Carneiro, que acudindo a quem dela necessitava de cuidados médicos, deu uma lição de profissionalismo que a todos deve servir como um exemplo a seguir.


Estamos sempre a tempo!


domingo, 23 de agosto de 2015

Custa Acreditar

Custa acreditar que o mundo possa ser tão injusto! 



Mas é verdade que cada vez mais a violência está bem impregnada no espírito do ser humano; vejam-se os números de visualização dos diversos vídeos cuja violência incomoda o mais sóbrio cidadão do planeta (isto se o mesmo existir entre os biliões, dúvida que prevalecerá até aos fim dos dias de vida de qualquer um de nós).

A propósito da chacina das baleias, ou do cão enrolado num manto perto de um contentor de lixo à espera da trituradora e do desaparecimento de algo, “essa coisa”, que se tivesse sido esse o desfecho, nunca teria existido.

Mas claro

Começa a não haver dúvida que o ser humano consegue pulverizar-se a si próprio, aspergindo de um planeta que de real passa a ser uma espécie de filme virtual. Vejam-se os afogamentos de emigrantes que passam a ser corpo inerte, excepto para os tubarões, dando razão a Descartes quando considerou ser a dualidade a capacidade do nosso conhecimento.

A facilidade com que se decapita, tentando a instrumentalização do mundo na capa de uma religião que nada disso apregoa.

As violações em série de inocentes, a coberto de envelopes ou encomendas cheios de milhões de dólares que sobrariam em boas mãos para modificar muita da infelicidade que crassa por este mundo ignóbil.


Viver a vida deveria ter significado mas o significado artificial deixa a dúvida do que significa ser ou saber viver!


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Eram os nossos sonhos da infancia

Muitos eram os sonhos da nossa infância...


Ela fazia parte do esquecimento da nossa exasperação, após "o sacrifício" das aulas dadas nas antigas escolas primárias (hoje vendidas a preço de saldo), principalmente quando as nossas mãos estavam mais rígidas e avermelhadas, resultado das "reguadas", modulado aos melhores princípios salazaristas que exigiam o silencio como principio absoluto, mas que como jovens irrequietos decidíamos diariamente não cumprir.

Assim era a nossa vivência numa sociedade anómala intrincada e enredada no seu totalitarismo. Éramos bonecos de trapos desenraizados do tempo, mas que por isso mesmo procurávamos com a frequência possível, dependendo dos tostões que as nossas calças de ganga rotas permitiam ter nos bolsos, furar a cartela da máquina de Regina, esperando a saída de uma bola colorida que nos apontava o sabor de um determinado chocolate que para nós nem sempre era o melhor, pois os melhores prémios ficavam lá (dezenas de anos após continua a sociedade a considerar que nada é o melhor que se consegue!).

Muitos furos se faziam; trazíamos em chocolate o peso que se perdia em moedas, mas era essa a nossa felicidade,

A "caixa de furos" fazia parte da nossa vida, do nosso sucesso ou insucesso para um futuro que não sabíamos na altura que já éramos principiantes de um mundo desconhecido, desconexo, ambíguo e exigente no âmbito amoral.

A Regina existiu e existe.

Tirei esta foto na montra de uma loja em Amarante.