Quando se aproximam as
férias, o nosso corpo e mente, a "pessoa" em si mesmo, sente uma rapidez
e celeridade, imperceptível na razão em si mesmo, que provoca essa pressa de
atingir esse dia diferente no calendário, mas igual a muitos outros que se
foram passando ao longo do ano.
Pois,
E esse dia, essa ultima hora
de trabalho chegou; relembrança do nada, vazio num vácuo de quem fica paralisado
no pensamento, como se de um estado ébrio se tratasse; tensão estranha já que a
lógica deveria ser a ligeireza de quem numa piscina se vai deixando flutuar,
sem sabor da ondulação, mas muitas vezes sendo uma lógica imponderada e também imperceptível.
Essa tensão muscular ou
cerebral, ilusória, aparente, mas visível, fantasia no fundo o peso, melhor, o
fardo de um ano de trabalho, equilibrado pelo sol, que obscurece a nossa pele ou
pela lua que pela sua imponência esférica, nos faz reflectir, na contemplação…por
vezes do nada.
Ultrapassada a fantasia, transposta
a ilusão, terminadas as horas que tentámos transformar em dias, ou anos, reaparece
a ultima recordação. Onde ficámos, para se poder continuar o trabalho, que
durante algum tempo ficou esquecido na nossa memória,
Pois continuará a ser esse
o nosso futuro…
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