O gato é um animal que
pode não se gostar, mas quem passa a ter contacto com o mesmo não desdenha
outra possibilidade para além daquela que sempre foi considerado como o grande
amigo do homem, ou seja o cão.
O gato sendo predador
e pese poder viver num ambiente doméstico, é sempre um animal autónomo e independente
relativamente ao seu dono, tendo alta capacidade de adaptação ao ambiente em
que é inserido, seja naturalmente ou “à força”, seja dito como se viesse “de
cativeiro”.
Para o ser humano, pensante nos
seus problemas diários em termos profissionais muitas vezes pesados já que por
vezes pode estar em jogo a vida de um ser humano, passa a ser desde logo o seu Mindfulness
transitório, bastando tentar perceber o contexto daquilo que é a inter-relação
e interligação com um animal que nos provoca uma cativação, não sei se pela sua
dominação pelo mundo ou pela nossa perceção devido à sua beleza.
Eles entendem-nos; e percebem o nosso estado de espírito; mas também salvam vidas; veja-se o texto de hoje do jornal de noticias em que quatro gatos deram sinal de perigo da seguinte forma: "O que estava a dormir com ela (a dona)acordou-a e os outros também, a darem marradas na porta"...
Aproximam-se, quando assim o entendem, sorrateiramente, fazendo-nos, se para aí estiverem virados, a companhia que consideramos ser de ouro, porque nos dão serenidade, tranquilidade, paz e sossego, no fundo aquilo que a nossa alma pretende e deseja na presença de um animal que nos consegue fazer esquecer as preocupações do dia a dia , como sejam os espíritos que na terra se lembram de atormentar a inocência do próprio ser humano.
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