quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Mensagem de Natal


A NOSSA MENSAGEM DE NATAL DE 2015


Foto João Gabriel em Festas de Campo Maior 2015


Um Feliz e Santo Natal para todos vós, com Alegria, Felicidade, Amor, Paz e grande Harmonia

São os desejos da Minha Família para Todos Vós

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A Maratona


Persistência e Firmeza podem ter como exemplo a MARATONA, corrida bela e interminável, que continuará muito para além da nossa morte.

Pode ser difícil perceber o porquê da vontade das pessoas correrem, sem preconceito de medalha, ou de vocação ou simplesmente por imaginarem uma eventual medalha para uma estante estática que nada lhes vai acrescentar em termos de satisfação.

Mas já a lenda dos 42,195 quilómetros, revivência da corrida de um jovem Ateniense para anunciar aos conterrâneos a vitória sobre os Persas, provoca no século atual, pejado de pessimismo, negativismo e desanimo, uma prova de resistência ao estorvo político, de esperança pelo futuro e da vontade de ultrapassar obstáculos e dificuldades, não alheias à complexidade que por mais estadista se seja, sente-se na vivência da dinâmica existente no nosso dia-a-dia.

Será por isso que as pessoas correm com o seu prazer desmesurado, colocando em prova uma resistência ímpar, uma esperança mundana e uma vontade invulgar, correndo para se sentirem vivos, revivendo a sua antítese, lançando a si próprios um desafio que muitas vezes ultrapassa a sua própria compreensibilidade.

A confiança própria;

Esquecendo o desgaste físico lançam a si próprios um próprio desafio: A descrição da sua experiência às gerações vindouras, transmitindo encorajamento, estímulo e uma confiança firme, que ultrapassa e abafa qualquer incerteza, abatimento interior, negativismo espiritual, transferindo esperança, confiança e segurança, sabendo que o próprio objetivo é cruzar a meta com ou sem fôlego, mas com a felicidade de se conseguir uma façanha talvez inexplicável para os mesmos, mas compreensível à luz da razão dos próprios sacrifícios.

Como se fosse uma levitação;

O entusiasmo do ego, a felicidade orgulhosa de suplantar o inultrapassável, a felicidade de vencer a sede atroz e de ultrapassar o calor inimaginável, a dor esquecida do desgaste físico, o suor a espairecer-se, o cansaço evaporado, a exaustão a ficar oculta relaxamento ultrapassa o orgulho que nessa altura deixa de ter importância, seja qual seja a sua intensidade

É ser-se conhecedor dos próprios limites, sabendo que o tempo cumpre o seu papel, da decadência física, mas que até lá possa ser em glória, na satisfação do gozo que dá correr, mas que não deixa de haver para os mesmos um sentimento de orgulho, numa máquina humana que sendo orgânica nessas alturas poderá ter de funcionar com se inorgânica fosse.

A energia positiva a ultrapassar a barreira do psiquismo dúbio.


domingo, 13 de dezembro de 2015

Paciência versus impaciência

Somos seres pacientes mas muitas vezes impacientes;

Custa-nos muitas vezes, como pacientes, lidar com os impacientes, mas pode acontecer não sabermos onde começa a paciência e termina a impaciência.

O nosso humor varia perante alguém que discutindo determinado assunto pode estar a ferver em menos ou mais água com temperatura variável, dependente do ato de comover ou ser comovido, da emoção da altura, da maior ou menor perturbação, ou da agitação, que determinado assunto possa trazer ou provocar, ou mesmo da força interior para evitar o “vou-me embora, não estou para isso”.

Mas a paciência é uma precioso valor interior na qual todos precisamos amadurecer ao longo da vida, força intima que no fundo “ordena” o nosso equilíbrio psíquico, dificultando o virar as costas aos problemas que muitas vezes preferimos não confrontar ou não sermos confrontados.

Mas será que paciência terá alguma coisa a ver com paixão e a impaciência com inquietação?

Ou será que a paciência pode ser desespero, escamoteado pela virtude?

A impaciência será a debilidade do forte e a paciência a força do débil?

A paciência faz-nos imergir no âmago da vida mas a impaciência torna-nos ofegantes, por vezes esbracejantes, que nos acaba por atropelar a nós próprios. A paciência pede e dá-nos tempo, a partir da confiança que abraça o próprio ser humano, mas nem sempre serve de instrumento suficiente para com o tempo controlar a impaciência.

Ambos têm o seu caminho a percorrer, seja lógico e racional ou incoerente e irracional.

O talento é a paciência sem fim; afinal qual deles na vida atual terá a maior razão?


Eu não sei. 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O Sporting, o Jesus e o Natal

Bem, os meus sinceros parabéns; não deixa de nos orgulhar por ser um clube português. Haja Jesus e o natal!

O Sporting recebeu e venceu esta noite o Besiktas, por 3-1, carimbando assim o passaporte para os 16 avos de final da Liga Europa.
DESPORTO.SAPO.PT



A Nova Pintura do Estádio José Alvalade



A Futura coloração "azulada" do Estádio de Alvalade após a debandada de toda a equipa de Ciclismo do Sporting para os lados do Dragão F.C.Porto.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O Estado Islâmico e a Alemanha Nazi

                                                  
Tanto a Alemanha Nazi durante a segunda guerra mundial, sob o auspício da supremacia da raça ariana, tal como o atual Estado Islâmico, que sob o prenúncio da formação de um novo território se está considerar como um califado do século XXI, ambos foram motivados pelo desejo de proceder a uma limpeza étnica por forma a eliminar aquilo que não sendo pelos mesmos considerados seres humanos, são imponderados como “uma coisa que por ali anda”.

A semelhança, a parecença, mas numa identidade diferente: Hitler conseguiu justificar o extermínio dos milhões de Judeus a partir da pseudociência eugénica, criando atrocidades que ainda hoje vão sendo relatadas, na literatura internacional, como por exemplo no recente livro “Se isto é uma mulher” de Sarah Helm, que descreve as barbaridades a que foram sujeitas centenas de milhares de mulheres a formas brutais de tortura e extermínio.

Estado islâmico fundamenta o genocídio e a brutalidade terrorista com o conceito de “takfir”, a apostasia - “ação de renegar a fé e religião” - para extremar a purificação religiosa encapotando a bandeira sob um Islão, pertencente a quem sob o terrorismo encapota o poder próprio, através de um estandarte falso, que tenta demarcar um território que atualmente não lhes pertence.

Todos os que não sigam as suas regras são heréticos e culpados de um pecado tão grave que só pode ser punido com a morte. 

A Inquisição em Portugal na Idade Média já assim foi: Julgava sumariamente os “acusados” de heresia, muitos por serem discordantes e dissidentes, com ideias opostas ao regime, provocando aos mesmos atrocidades, que muitas das vezes terminavam na morte através do fogo.

Ontem, como hoje; a Idade Média e o Século XXI;

Sempre o poder político e económico, com todas as suas forças ditatoriais em ação, tal como na Alemanha nazi ou no Estado Islâmico, encapotados naquilo que lhes oculta a sua verdadeira natureza, ou seja a violência absoluta, seja através de atrocidades incomuns, através de uma radicalização feroz, para a conquista de um mundo, que cada vez mais começa a valer menos.  

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A Perfeição e a Imperfeição


Foto João Gabriel

No seu primor, orientam-nos irrealisticamente para uma ilusão de um facto que pensando ter sido atingido esse “clímax”, auge e apogeu do endeusamento humano, ninguém os pretende alterar, nem modificar, nem intervir, muito menos aprimorar ou retocar. Aí começa a perturbação real da “desalma”!

O Ser, julgado por si próprio Perfeito, julgando-se irrepreensível, não admite diferenças por excesso ou por defeito, seja qual seja o fim em si mesmo.

Lutará ainda hoje a humanidade pela Perfeição absoluta?

O homem Perfeito a existir será um omnipotente, todo-poderoso por isso mesmo, apenas podendo ser admirado à distância, até porque a Perfeição acaba por ser uma Imperfeição, por isso mesmo uma obsessão; Hitler existiu na sua perfeita Imperfeição, julgando-se o mais perfeito do mundo!

Vejam-se as guerras por algo inatingível, as lutas pela supremacia política, os conflitos para demarcação territorial ou as discórdias pelo interesse económico.

Aí começa a incompreensão do mundo, provocado pelo desentendimento humano, por vezes devido à idiotice ou à imbecilidade daquilo que não é facilmente explicável, nas leis da sociedade, porque a Perfeição pode não se conseguir explicar nas regas da boa moral.

A Perfeição sendo estática (a beleza) …Existe só para ser admirada!

Mas se existe, deve ter a sua própria função: Fazer com que cada um de nós conheça a sua Imperfeição, os seus erros, os lapsos desnecessários, equívocos inúteis, indefinições escusadas ou a ambiguidade supérflua.

Mas a Imperfeição será o caminho aberto para a utopia? Será que o Perfeito tem de ser desumano, porque o ser humano é um ser Imperfeito?

Então se tudo na realidade deve ser Imperfeito, então o Amor entre os humanos talvez seja razão única da Perfeição dentro da Imperfeição de um mundo enganado, contra si mesmo.

A Imperfeição é então Arte, desde que com ela saibamos conviver.

Mas se não achamos o mundo Perfeito é porque a Imperfeição está intrínseca em nós próprios como ser humanos que somos.

Por tudo isto, só chegaremos um dia a ser Perfeitos quando definitivamente reconhecermos a nossa permanente Imperfeição.

Até porque, até hoje, é a Natureza a que mais próxima se encontra da Perfeição, porque é ela que mais consegue suportar a Imperfeição humana.

Por mais inacabada que seja, essa “Quase” Perfeição pode acabar sem passar pela etapa da Imperfeição; vejam-se por exemplo as destruições dos Templos Históricos que a Fénix Islâmica tem efetuado, tentando reconfigurar na Perfeição e no Belo o impossível, não destruindo, mas simplesmente passando a imaterial (pó) aquilo que deixou de ser material (monumentos…) 

Apenas o Amor pode ser Perfeito…E só de vez em quando…!