A central nuclear de Almaraz é a central activa mais antiga de Espanha, em
funcionamento desde os anos 1980 e estaria previsto o seu encerramento em 2020.
Afinal, em vez do seu encerramento, Espanha decidiu construir ainda um armazém de lixo, aterro
nuclear na central para resíduos radioactivos, que
utiliza o Rio Tejo, para refrigeração com todo o impacto ambiental que pode
provocar quer na região transfronteiriça, mas também na estremadura portuguesa já que o Rio Tejo desaguando em
Lisboa poderá originar uma catástrofe de proporções incalculáveis.
Haja ou não estudo obrigatório de impacto ambiental, sabem-se as
implicações que existem em material tão nocivo à saúde, não só relativamente aos seres
humanos, como para os restantes animais e plantas.
Poderá tornar-se um lugar de morte de onde não se pode fugir. As centrais têm por esse mundo sido encerradas, porque ao longo dos anos as fendas
e fissuras vão permitindo fugas de radiação que de uma maneira ou outra vão
deixando contornos de problemas de saúde pública, seja a contaminação das águas
com aquecimento ou as alterações dos peixes como no Rio Tejo; vejam-se a diferença
de temperatura, mais altas na águas perto da central, ou a dimensão dos peixes
que aí são pescados e que os locais sabem que não servem para alimentação.
Fala-se do iodo, mas isso…é quase nada, porque se uma fuga tomar
proporções de maior intensidade então poderemos estar perante um sarcófago,
melhor um defunto que respira radiação que normalmente não tem cheiro, pese os
programas de emergência e os planos estratégicos
de protecção civil, que por melhor que sejam, as populações ficarão seriamente prejudicadas.
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