
Há algumas décadas um médico que
se apresentasse nas condições atrás descritas, seria impensável e inconcebível ser
impedido de entrar num serviço hospitalar que respeita ao exercício das suas
funções direta ou indiretamente, nomeadamente por um segurança, ou
administrativo ou enfermeiro.
Pelo contrário;
A deferência era sem dúvida
diferente, havendo respeito mútuo, levando a própria cortesia ao ponto do
médico ser acompanhado e apresentado ao colega escalado, convidando este próprio
à sua integração na equipa presente para avaliar o doente familiar.
A troca de impressão clínicas;
Um decoro de responsabilidade e
apreço pelo próprio médico como ser e como profissional numa sociedade em que o
mesmo era respeitado de maneira diferente da atual, sem dúvida com alguns
privilégios que poderiam ser algo exagerados, mas com uma presença na sociedade
demonstrativo da sua importância na cura, recuperação ou minimização das dores
ou sofrimentos mentais ou físicos difundidos na sociedade em geral, tal como
também na sua posição, integrante da sociedade social e politica, com peso
consultivo e muitas vezes decisivo.
Houve sem dúvida uma evolução da
individualidade, que amenizou ao longo dos anos a supremacia reconhecida aos
médicos, individualidade essa que não é alheia a própria classe médica,
dividida entre si no que é ser médico integrante no contexto intrapar, com o
devido respeito entre os próprios nas suas várias gerações e entre uns e outros
e finalmente como reagir à sua própria integração na sociedade atual!
Tudo pode estar relacionado com
cansaço na evolução (ou involução) das políticas de saúde, tal como o médico
dever ser para a sociedade “um objeto” que só servirá, segundo aqueles, para
manter equilibrados os orçamentos das políticas inadequadas ou combater os
contratos programas desajustados ou desapropriados, ou na altura da necessidade
de terem de recorrer aos cuidados de saúde, entregando-se temporariamente na
mão dos médicos.
Não se unam que não vale a pena!
E é pena que assim seja e assim
estejamos…
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