quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Benfica e o mau perder do Sporting

Assisti há alguns dias, desinteressadamente ao jogo televisionado entre o Benfica "da Luz Iluminada" e o Sporting "de Alvalade da Relva Esburacada", derby lisboeta dos mais electrizantes da segunda circular que assisti nos últimos anos.

Foi um jogo entusiasmante, em que foram raros os períodos em que uma equipa terá dominado a outra; houve reviravoltas inesperadas, frangos e galinhas à mistura, golos que só aparecem no circo, cartões amarelos mostrados, cartão vermelho exibido, mas com a vitória sempre esperada do mais justo, por mais injusto que pudesse ser, ou tivesse sido - sempre o glorioso à frente.

Começaram, as verdades, as mentiras, os equívocos, as más línguas...

Os dirigentes, o público, os jornalistas, os conhecedores do mundo do futebol e nós!

Vivemos de ilusões e uma das ilusões da nossa vida é que o nosso clube de eleição seja sempre o vencedor; claro que para isso temos de aceitar como certo a existência da vitória moral, o que muito contribui o curso de treinador de bancada, que todos temos de um pouco, uns mais outros menos, onde apenas varia a nota obtida, ou o conhecimento adquirido.

Bruno de Carvalho ainda tão novo nestas andanças, mas já com experiência em despropósito, a vir dizer, melhor seria se calado tivesse ficado, recordando que sempre disse que "quando houvesse um jogo inclinado só para um lado" havia de falar...e falou. Estive para ir ao Estádio da Luz mas ainda bem que não fui: Ir a um estádio inclinado com se fosse a Torre de Pisa? Arriscado a cair, esparramando-me no solo como se de um sonho se tratasse? Mas quem terão sido os arquitectos que construíram  o estádio da Luz e que passado tão poucos anos já se arrisca a cair? Pensava eu que torto era o estádio de Alvalade; não, é só imaginação! 

Claro que existe sempre o populismo primário na reacção à arbitragem tal como mais uma vez aconteceu, crítica que nada tem a ver com quem no campo conseguiu com boa preparação física, melhor visão de jogo e inteligência de raciocínio uma vitória que acabou por ser indiscutível.  Houve sem dúvida três penaltis que não foram assinalados; passando para a base matemática, o resultado final seria de empate a cinco golos; claro que nos penaltis quem duvida da vitoria do glorioso com um resultado histórico como se de um jogo de andebol se tratasse?   

Até que enfim e ainda bem que, embora ainda com alguma dificuldade se começa a ouvir o rugido do leão; mas para que a sua voz se ouça e a sua força se sinta, há que ter, umas asas tal como tem uma águia com a sua omnipotência e a sua glória!







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