A
Escola é o espaço apropriado para um aluno receber a educação, que
possibilite o seu progressivo desenvolvimento, sejam descobertas as suas capacidades ou potencialidades e sejam verificadas as suas competências, conhecidas, ocultas ou anteriormente ignoradas. Para que esses objectivos sejam uma realidade também os professores têm de ter os
seus saberes para conseguirem ensinar, enfrentar e solucionar os problemas da
forma mais criativa possível.
O
Ministro da Economia, António Pires de Lima, defendeu recentemente, na
Assembleia da Republica que o Empreendedorismo deverá ser uma disciplina de
ensino obrigatório; por outro lado, também como é do conhecimento público, em
Setembro do corrente ano o Ministro da Educação, Nuno Crato, considerou dever
deixar o Inglês de ser obrigatório no 1º ciclo do ensino.
É
um risco querer ser-se tão Empreendedor, com uma ideia tão Empreendedora como a
de se “inventar” uma disciplina de Empreendedorismo…
Sem
dúvida que as Escolas devem ser cada vez mais um verdadeiro ecossistema
potenciadoras de Empreendedorismo, com ideias próprias que possam levar os alunos
a serem verdadeiramente mais arrojados, decididos e laboriosos, no presente e
também para o futuro; para isso pretende-se que as mesmas atinjam a sua função
básica mais importante, de oferecerem um ensino de qualidade, geradora de ideias,
com projectos inovadores e empreendedores, despertando e estimulando nos jovens
um dinamismo e uma energia para um caminho continuado e ininterrupto que lhes
dê o sucesso pretendido nas suas vidas futuras.
No
entanto, como evidencia o recente Ranking sobre as Escolas Portuguesas, alguma
coisa não vai bem no ensino em Portugal; não me cabe debruçar sobre o porquê,
mas tenho a suposição de que as escolas estão mais esvaziadas de saber,
provável reflexo da grave crise que o país atravessa, dos enormes e “Colossais” sacrifícios generalizados exigidos directa ou indirectamente aos
educadores e educandos, a confusão e a especulação sobre as medidas
sobre a demarcação do ensino público e privado, qualquer deles, de modo algum contribuem para uma
melhoria do ensino que todos nós desejamos.
Aos
políticos deveria caber o papel de contribuírem para a educação futura com medidas dirigidas para o cidadão comum, socialmente correctas, dando a esperança concreta de se poder melhorar e ultrapassar os difíceis momentos que
vivemos; na realidade actual não é o que se vê: Por mais audacioso, destemido ou ousado que se possa ser, é a
compreensão dos múltiplos problemas que deverão ser ultrapassados pela sua urgência em
função dos problemas do país, que faz diferenciar o politico imaginativo e
fantasioso, do político clarividente e perspicaz…Que ainda vamos acreditando
poder existir em quem nos possa governar com sabedoria, conhecimento,
humanidade, compreensão e saber!
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