Foi
divulgado no Semanário Expresso do dia 6 de Fevereiro um manifesto em defesa da
despenalização da morte assistida, tendo sido iniciado um debate nos meios de
comunicação social com o intento de ser didáctico, possibilitando à população
portuguesa poder compreender e interpretar o desconhecimento de um assunto que
a todos diz respeito.
Tem-se
verificado infelizmente em detrimento desse mesmo debate, que se deseja real e
verdadeiro, informações adversas, algumas sobre a forma de anonimato, outras
declaradas, que nada abonam a favor de um debate sério sobre a Eutanásia, nem
possibilita a calma necessária para que esse mesmo debate se oriente pelo rumo
do conhecimento e da erudição, deixando ao povo português a possibilidade de
compreensão e entendimento, possibilitando-lhe ainda ter opinião própria sobre
um assunto que de tão importante, deve mover a consciência de cada um.
Essa
controvérsia já levou à abertura de inquérito no Ministério Público, na Ordem
dos Médicos e Inspecção geral das Actividades em Saúde, situações talvez
evitáveis se melhor se atendesse ao significado da terminologia e conceitos tão
próprios deste tema.
Eutanásia
pode ser sim ou não, mas tem de haver o tacto suficiente para dar estabilidade à
discussão que se pretende seja intensa, elucidativa e esclarecedora e na minha óptica pessoal não em referendo, muito menos no habitual sim ou não, que regem, se não todos,
a maior parte dos referendos que se têm efectuado.
O que seria deste país se o código penal fosse decidido por sim ou não, como também, por
exemplo o código civil?
Voltarei ao
assunto posteriormente à medida que o real paradigma vá assentando “arraiais”,
em detrimento da atual confusão e direi mesmo “trapalhada”.
Em 14 de Março de 2014 escrevi sobre a Eutanásia no Link (#1) abaixo, mas dois anos passaram
e nesse tempo vamos consolidando opiniões e renovando ideias, nomeadamente sobre este tema tão
importante para a sociedade em geral.
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