Poderei trabalhar na construção civil, laborando actualmente na edificação de um prédio com cujo projecto não concordo, mas apesar disso devo ter a dignidade e a nobreza de agir, executar e diligenciar dentro das minhas obrigações profissionais para que esse mesmo prédio seja bem construído, sólido, robusto, resistente e que não venha a enfermar de problemas futuros.
Poderei ser funcionário de uma fábrica de mecatrónica, integrando uma equipa que executa um programa de investimento com o qual discordo e disso dei conhecimento, mas é minha obrigação moral e ética, dar o melhor de mim mesmo para que o mesmo possa progredir, prosperar e crescer, para no seu final a equipa poder afirmar que singrou, tendo prosseguido esse caminho, em que a colaboração afincada permite que a empresa atinja os objectivos e propósitos a que se sujeitou na sua missão, ajudando assim a haver um planeta diferente, sem a austeridade que não desejamos.
Mesmo que não concordemos com determinados caminhos, é nossa obrigação, primeiro tentar ser ouvidos e escutados na perspectiva de um trilho dever não ser tão sinuoso. Falhada essa possibilidade, devemos ter a capacidade, a faculdade e a inteligência de superar, corresponder e ultrapassar se possível a eficácia e eficiência que de nós é esperada, quer tenhamos ou não sido ouvidos.
Deverá fazer parte do nosso ego evidenciar que sendo um ser com consciência, assertivos à meditação, à reflexão e à ponderação, abrindo a alma à critica embora não sendo ouvidos, nem escutados, de certeza que alguém nos observa seja cá ou lá, pelo que a nossa firmeza deverá ser ainda mais sã, robusta, forte, sendo esse o ideal beneficio para a empresa, instituição, país ou comunidade e sem dúvida, para nós.
É a tranquilidade da nossa consciência, “auto-self” que não nos pode levar a sermos cúmplices do maldizer, da desacreditação, do amaldiçoamento, da calúnia ou da difamação: Teremos o nosso ego tranquilo;
Acreditemos!
Desde há muito uma filosofia de vida laboral... na nossa área é há muito uma realidade frequente. Mas é perante o nosso "objectivo de trabalho" - aquele ser humano que precisa de mim, prestador de cuidados, que tenho de responder. Se ele no fim de um momento de prestação de cuidados se sente cuidado e humanizado, não serão as vicissitudes da profissão e da vida que me vão retirar o meu momento - "OBJECTIVO PLENAMENTE ATINGIDO!" E esse momento vale ouro!
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