Temos dias, que entendemos e tentamos compreender o porquê do
nosso pensamento tão vago de ideias, que levam a ideais sem imaginação, de uma
mente confusa por estar preenchida e atestada de coisas passadas mas já inúteis,
que nos dificultam ainda mais pensarmos com o coração, pois para que isso seja
possível o cérebro não poderá ser um armazém de lixo, com os seus odores
desconsiderados e já desvalorizados, mas sim um lindo jardim, colorido com
espaço para podermos ver mais além e conseguirmos ouvir a água que a fonte
jorra com a melodia tão balada com se de uma cascata jorrasse.
Existem então os locais de culto. São tantos, podem estar perto ou
longe, podemos atingi-los a pé ou através de um meio de transporte, pode ser um
simples local energizante, ou que nos permita o dom de podermos agir connosco
próprios.
Assim foi, uma espécie de aventura diferente.
Não sabia ao que ia, porque conhecia mal.
Subi, fui subindo ainda mais o local escolhido, erguendo a minha
visão em direcção da natureza, que por todo o lado existia.
Relembrei livros lidos no passado, porque nome de escritor se
encontrava divulgado, literato com a minha profissão e de certeza com as ilusões
ou desilusões tal como eu próprio já as tive e no resto da minha vida hei-de
continuar a encontra-las disseminadas e dispersas, tal como ele próprio as terá
visto e encarado.
Vi jovens com fácies envelhecidas e velhos com discurso
rejuvenescido, mas ambos cordiais e prestáveis, ajudando a escolher o caminho
certo, aparando sem saber, a nossa incerteza do caminho mais plausível.
Lembrei-me de recordações passadas, mas ponderei, reflecti e
finalmente raciocinei: Vou de novo pensar com o coração; é esse o nosso dever,
o de olhar o próximo com a dignidade e a força para que a nossa energia possa ser
transmitida a quem estando mais fragilizado, dela se possa aprouver.
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