Eu sei que
era um fim em si mesmo mas não percebi a intenção: Estava com o pensamento
afastado do mundo real; tudo era aparente e aparentado, até a própria cor relva
era inventada.
Não me
parecia ser verdade o facto das cores serem desconhecidas. Seria um sonho? Mas
que sonho? Eu estava aqui, presente, a olhar para uma pedra que aos meus olhos
poderia ser negra ou colorida pela irradiação solar. Não sei onde estava nem
sei onde estarei neste preciso momento!
Sim, por aí
ando, como qualquer português por aí anda; seremos cegos? Talvez Saramago no
seu livro “a cegueira” nos tivesse querido chamar a atenção para isso mesmo.
O fim em si
mesmo.
Esqueçamos.
Não há presente, muito menos haverá futuro!
Tenho
dito
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