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Esta situação incontrolável,
agravada pela já habitual, aliás vulgar e repetitiva prática de inclusão de
“boys” na área governamental, pelo seu pejo em saber o que é (não é) saber
governar, instiga a um agravamento das condições de vida do povo português; antagonicamente,
nas imagens das fotos que se verificam nos órgãos de comunicação social, o
reflexo é de progressiva felicidade, de sorriso e satisfação (não sei de quê), de
prazer, (mais que agrado).
Encontro neste número de jornal
as fisionomias e semblantes dos políticos da actualidade com o seu trejeito de
sorriso, não de dor, não de preocupação; vejo e observo, por exemplo, as
fotografias de António José Seguro, Marcelo Rebelo de Sousa ou José Sócrates
(páginas 11), sorrirem como se neste país nada de anormal se passasse, que de nada os possa culpabilizar, como se nada os ligasse ao passado; mais, Miguel
Poiares Maduro, Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, que ainda antes
de ter esse cargo, em 2012 afirmava ser “a regra permanente” de preferência de
natureza constitucional, como inultrapassável por si mesmo…
Numa veracidade actual em que
as ideias não (podem) abundar, por falta de inércia dos partidos (outros
interesses se sobrepõem) e por pressão
proibitiva, é lógico que a população portuguesa tende a estar cada vez
menos risonha e menos afável, até porque se culpabilização do afundamento do
país existe, os culpados são sempre os mesmos…"Nunca os políticos"…Se alguma
dúvida existisse basta ouvir ou ler entrevistas de César das Neves!
Mas deixem-me insistir no mesmo:
O Ministro Maduro, provavelmente mais imaturo que amadurecido: Como, ao sabor
do interesse pessoal a linguagem muda…Nomeado algum tempo após as suas declarações
vem como “desculpabilização”, perante o dilema afirmar…O “permanente” é uma
palavra “paradoxal”…Típico da linguagem “pretuguesa”
utilizada na política em geral.
E assim vai andando o nosso
país como se de terceiro mundo se tratasse…Ou para lá caminha!
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