segunda-feira, 24 de abril de 2017

Meditações - Ser visível ou invisivel

Somos visíveis no mundo em que vivemos, porque acreditamos através da nossa mente que vimos tudo o que se estende ao longo do horizonte que os nossos olhos alcançam através do mais ínfimo pormenor, desde que a retina, mesmo nublada, o permita observar.

Também somos visíveis porque vivemos numa sociedade com as suas regras próprias, valores distintos e os preceitos normativos que por mais que se queiram ocultos, ou que se pretendam renegar, estão e estarão sempre presentes seja em democracia ou estado autoritário, que vão dominando as pessoas e a sua cultura ou incultura, conforme o que mais fé possa dar à classe dominante e/ou politica.

Então e ser-se invisível, com a possibilidade de ver doutra forma o mundo em que vivemos, a configuração bizarra dos comportamentos humanos na senda de uma vida que se vai tornando mecanicista e corporal como se funcionássemos através de um backOffice, desentorpecimento que o mundo tenta expor, fruindo aparentemente de uma evolução de bem-estar e boa aventurança, de atitudes pessimistas encobertas na sociedade em que se vive.

Poder ser-se invisível durante algum tempo, o suficiente para indagação do comportamento diário da sociedade que nos rodeia e em que todos nos inserimos, poder-se-á aprender como mudar uma comunidade para melhor, destapando-a dos seus buracos e covas, cobrindo estes com areia ou cimento, progredindo para uma felicidade sem paradoxo mas com nexo, atingindo-se um bem virtuoso, que aos nossos olhos também se poderá juntar a nossa voz, feições menos formatadas e modos mais virtuosos, tal que permita que um qualquer sonho possa vir a ser uma realidade não ficcionada.   


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